17 anos (2007) - Rogério Char produz sua obra prima. Sem gracejos ou aprimoramentos e após muito álcool. Na época ele namorava. Brigava muito também.
~Decair~
Poesia composta de Rogério Lima Corrêa
-A Queda-
Asas vermelhas em xeque; pingando
O suor do ego condenado
A lágrima do vazio estado
Vomitando sangue nosso; amor indeterminado
Gritos no escuro, no quarto;
Luz acesa, cama desarrumada
Vil estado da poesia despedaçada
Um quarto impuro para queda desalmada
Cai como cinzas ao vento
À melodia do sono perpétuo
Da discórdia ao lamento inócuo
À Morte o primeiro tento
-A Morte-
Na fala do fado ao esquecimento
Nenhum estalo de lábios será esquecido
E qualquer olhar pelo amor despido
Nada a nenhum, privação do sentimento
Sua imagem quando me prostro em choro
De guerreiro é palpitante miragem
Junto ao vinho coração coage
Reage em embriaguez à falta de coragem
Pétalas de gelo frente à porta de
Minh'alma que já não mais existe
A noite vem e não há nada que despiste
O frio da Morte que chora por mim. Inexiste
(c)2009 Rogério Lima Corrêa. Todos os direitos reservados
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O blog estava precisando.
Beijos.
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