terça-feira, 20 de outubro de 2009

Whatever you want

Bons dias! Quem tem insônia levanta a mão...

=

Minha sócia Anita Grey pediu para eu colocar uns funks cariocas aqui mais umas axézeiras, mas como eu amo de paixão emocore e a Olivia curte um pagodão... err okay, perdi a fome.
Vamos ao que interessa?

Título: Estrelinha contra a luz
Autor: Rogério Lima Corrêa

Eu a beijei três vezes
Nenhuma de verdade, confesso;
Esse papo de verdade é louco, disperso
Menti pelas bodas de todos os meses

Incendiei os véus à moda bruta
Enforquei um anjo e provoquei querubins
Rabisquei meu nome entre os serafins
Canetinha, perturbei os céus

Apolo, convidado para o Grande Baile;
Amigo executor, mestre de cerimônia
Cientistas da Bela Arte
E eu aqui, fazendo arte

Estrelinha
Contra a luz
Entrelinhas
Contradiz

Meça suas palavras
Revise seus versos
Esqueça a métrica
De que importa se sair o inverso?

=

Cá entre nós, não sei se já postei este poema em algum dos blogs, porém a vida é assim! Nóis é umano, tru.
Até mais e lembre-se: não ande em helicópteros da polícia militar. Faz dodói.

domingo, 18 de outubro de 2009

Um Up.

Só para não deixar a chama morrer enquanto produzo mais eu vou postar um texto antigo&não tão antigo meu...
Tá todo mundo sumido então aproveito e ponho as mãos na massa,só não deixo a peteca cair!

Ai vai:


Velha história ou De outros desgastes.
(Anita Grey/Ana Carolina Consentino)

Já assisti esse filme diversas vezes.
O mesmo enrredo com atores diferentes
tudo se repete e no final o resultado é o mesmo
uma fileira perdida de almas usadas
nós sabemos disso não?
suas falas são como moscas tsé-tsé zumbindo em meus ouvidos
com a mesma ladainha já manjada,vista em outros cantos...
picando meus olhos de tédio...
perdeu a validade,passou da validade.

as pedras nos sapatos se tornam os próprios sapatos
aqueles de concreto que te afundam no mar.
e eu assisto afundar por completo...
é uma questão de tempo,de tempo...

o tempo que sussurra uma canção de destruição nos teus ouvidos
enquanto molda castelos de areia...

..."o tempo destroi tudo"...

com a maré que sobe lentamente

sssshhhhhuuuaaa

(.)


Escrito no dia 22/08/09
as 01:51 AM

Obrigada a todos.
sem mais!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

She's running out again

Saudações.

Título: Sonhar = estar
Autor: Rogério Lima Corrêa

Blur effect - retomada da percepção
Onde estão as estrelas?
Algo em mim parece não estar
Em mim

Estou redondamente enganado
Parte em pé, parte deitado
Sinuosamente desvio o foco
Certamente estou acordado

Deus! - Suspiro
Inclino-me para o alto
Estão presentes, ainda, sussurros
Sonho acordado que ainda estou lá

=

Estou morrendo de cansaço... help me

=

Rogério Char

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sem título

Boa noite. Ótima noite...
Isso, na verdade, não pode ser considerado um post, levando em conta que estou escrevendo-o após noites mal dormidas, e dores em todos os lugares possíveis.
Estou digitando essas palavras somente para preservar a minha vida, já que meu querido amigo Rogério Char ameaçou-me de morte (bem dolorosa, por sinal) caso eu não escrevesse nada aqui até hoje.
Bom, é isso. Preciso de um bom tempo de descanso...
Essa semana escrevo algo decente.

Observação: Comam sorvete de morango e tomem banho gelado após uma tarde inteira de sol.
Obs 2: Durmam.
Obs 3: Aproveitem a vida o máximo possível xD

Última coisa;
Obs 4: zzzZzzZZz

(Aliás, só mais uma coisa. Mesmo.)

Obs 5: You're going to reap just what you sow

sábado, 3 de outubro de 2009

Vamos agitar um pouco

17 anos (2007) - Rogério Char produz sua obra prima. Sem gracejos ou aprimoramentos e após muito álcool. Na época ele namorava. Brigava muito também.

~Decair~
Poesia composta de Rogério Lima Corrêa

-A Queda-

Asas vermelhas em xeque; pingando
O suor do ego condenado
A lágrima do vazio estado
Vomitando sangue nosso; amor indeterminado

Gritos no escuro, no quarto;
Luz acesa, cama desarrumada
Vil estado da poesia despedaçada
Um quarto impuro para queda desalmada

Cai como cinzas ao vento
À melodia do sono perpétuo
Da discórdia ao lamento inócuo
À Morte o primeiro tento

-A Morte-

Na fala do fado ao esquecimento
Nenhum estalo de lábios será esquecido
E qualquer olhar pelo amor despido
Nada a nenhum, privação do sentimento

Sua imagem quando me prostro em choro
De guerreiro é palpitante miragem
Junto ao vinho coração coage
Reage em embriaguez à falta de coragem

Pétalas de gelo frente à porta de
Minh'alma que já não mais existe
A noite vem e não há nada que despiste
O frio da Morte que chora por mim. Inexiste

(c)2009 Rogério Lima Corrêa. Todos os direitos reservados

=

O blog estava precisando.
Beijos.